Serpentes se enlaçam atrás da maçã
E o néctar doce embriaga a artesã
Que tece sutil na colcha suada
Embebida em desejo de peles marcadas
Visceral foi o choque entre dois Universos
Lado a lado, brilhantes, olhando de perto
Os outros em frente, anseio indiscreto
Sorrindo de alívio e de dor desse afeto
Grito seco, surtando, a cara amassada
Confuso, pensando, a visão embaçada
Em quão intensa a fusão de duas almas
Pode vir de uma vez de uma só cavalgada